Por do sol no Pq. Nacional do Superagui
Pq. Nacional do Superagui: tudo o que você precisa saber antes de ir!
Por Ceci Fortunatti

publicado em 06/02/2024

Olá queridos viajantes! Ceci aqui e quero compartilhar com vocês como foi a minha jornada de chegada até o Superagui e contar quais foram as minhas primeiras impressões sobre esse Parque Nacional tão especial e escondido do Brasil!

Ahh, uma novidade: contei para a minha mãe que eu estava indo pra lá e ela me perguntou se poderia ir junto. Adivinha? Agora estou com uma companheira de viagem que desbravará o Superagui comigo nos próximos dias! Se eu já estava animada, agora estou mais ainda! 

Nosso ponto de partida para embarcar para o Superagui é a cidade de Pontal do Sul, que fica no sudeste do Paraná, lá encontramos com o nosso barqueiro caiçara, conhecedor da região e das histórias do Superagui, e embarcamos em um barco chamado voadeira! 

O tempo estava um pouco fechado, mas toda navegação é abrigada por bahias, foi muito tranquilo. Estávamos quase chegando no Superagui e nosso barqueiro apontou no horizonte e disse “Os botos estão aí, estão atrás dos cardumes de peixes. Olha!” e então, vimos um grupo de botos caçando peixes e fazendo a maior bagunça na água! 

Ahhhh, só quem já viu os famosos botos dessa região de perto sabem como é especial! Encarei essa recepção da vida marinha como um presente de boas-vindas ao Superagui! 

Após aproximadamente 1h de navegação, nós desembarcamos na Ilha! Confesso que durante todo o percurso fiquei impressionada com a quantidade de praias desertas que passamos, em sua grande maioria com vegetação nativa e areias branquinhas, um paraíso ainda protegido! 

Descemos do barco e com menos de 30 passos, estávamos em nossa pousada pé na areia! 

Fomos recebidos pelos donos que estavam costurando uma rede de pesca específica para captura do robalo, um peixe sazonal que habita nas águas do Superagui! Fomos muito bem recebidos, fizemos o check-in e almoçamos uma comida deliciosa e fresquinha que havia sido preparada especialmente por nós! 

Pousada simples, bem limpinha e com camas confortáveis, comida deliciosa e fresca! Não há luxos por aqui, são pousadas caiçaras dentro de um Parque Nacional isolado no Brasil, mas tem tudo o que considero fundamental para uma boa estadia: limpeza, conforto e o acolhimento!  

Ahh, o acolhimento fez com que nos sentíssemos em casa!  

As minhas atividades de ecoturismo aqui no Superagui só começam amanhã, portanto, eu tinha a tarde toda livre para descansar, mas inquieta que sou, coloquei minha mochila nas costas e fui passear pelo vila de pescadores.  

Preciso contar algumas coisas… 

Próximo a pousada tem um pier suspenso bem grande, daqueles que dá pra ir debaixo e caminhar entre a estrutura! Achei muito legal, dá pra fazer fotos lindas e ficar abrigado do sol enquanto contempla o balanço do mar!

Na parte da tarde, caminhando pela vila conheci um grupo de mulheres cujo trabalho principal é descascar camarão. Conversando com elas, descobri que recebem R$ 4 por quilo de camarão que descascam e limpam. Basicamente passam o dia todo limpando camarão para conseguirem fazer R$ 40 de renda e nos dias em que os pescadores não conseguem pegar o camarão, então elas não têm trabalho. 

Isso me fez pensar demais no papel que o ecoturismo tem quando falamos de prosperidade para todos os envolvimentos nas comunidades locais. Ainda não sei como, mas eu gostaria muito de envolver essas mulheres em alguma atividade de nosso roteiro aqui no Superagui. 

Ainda pelas minhas andanças, conversei com alguns moradores locais que me contaram mais sobre o dia a dia da ilha. A grande maioria dos homens saem cedo para pescar, as crianças frequentam uma única escola pública que existe no vilarejo e as mulheres cuidam dos afazeres da casa e de trabalhos manuais, como limpeza do camarão que já mencionei pra vocês. 

É uma vida simples, mas senti que a maioria das pessoas que conversei gostavam muito do sossego e da tranquilidade que vivem no Superagui! 

Na volta, passei no mercadinho para comprar água e uns snacks pra trilha do dia seguinte, aproveitei para conversar mais um pouco e descobri que existe um grupo de fandango na Ilha, ou seja, poderemos fazer um som bem gostoso com o grupo e animar fazer com que todo o vilarejo festeje enquanto estivermos por aqui com o grupo do VaiViver! 

Minhas primeiras impressões do Superagui foram especiais, a recepção foi calorosa e quando descobriam que eu estava lá com o intuito de levar grupos de ecoturismo, as pessoas ficavam ainda mais interessadas, pois a maioria das pessoas do vilarejo quase nunca tem contato com pessoas de fora e elas amam conversar e saber mais sobre o mundo fora da Ilha! 

Pessoal, estou encantada com a Ilha, não pensei que eu fosse dizer isso passando apenas um dia aqui, mas sinto que praticar o ecoturismo nesse lugar será muito especial, as pessoas desse lugar são cativantes! 

Agora vou arrumar a mochila para o próximo dia, pois irei fazer a trilha mais famosa da Ilha, a Trilha para a Praia Deserta cruzando o vilarejo e passando por restinga e mata atlântica! Serão aproximadamente 07 km ida e volta, não é muito, mas espero ser o bastante para poder me conectar mais ainda com a natureza desse lugar! 

Com Amor, Ceci 

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